sexta-feira, 23 de março de 2007

Planejamento IX: Dinheiro

E dinheiro que eu vou gastar durante a viagem?

Ainda estou com muitas dúvidas quanto a isso, e estou pesquisando bastante pra não fazer bobagem. Uma decisão errada sobre o assunto e os gastos podem aumentar em 5 ou 10%.

Quando viajei à Europa, comprei traveller cheques, e foi a decisão mais acertada. Comprei os travellers da Amex no Itaú, a uma taxa bem menor que se eu fosse comprar euros em papel-moeda. Acho que a má impressão que algumas pessoas têm dos traveller cheques é porque algumas os trocam em cima da hora, em casas de câmbio dos lugares movimentados. Esse é o maior erro, pois esses lugares cobram comissão de 2% a 5% - às vezes até mais. No site da American Express dá pra localizar os bancos conveniados que trocam os travellers sem nenhuma comissão. Na Europa, eu chegava lá e trocava traveller de 100 euros por 100 euros em cash. Na hora, sem enrosco.

Já na Bolívia e no Peru, não é possível trocar os travellers por dólares, pois só se troca pela moeda em circulação no país (ou seja, bolivianos e soles). Então, vc fica à mercê da taxa de conversão que eles quiserem para o dólar. Mas pela visita que eu fiz ao site do Banco Central Boliviano acho que os bancos sérios (como é o Bisa, com quem a Amex tem convênio) não enfiam muito a faca na taxa.

Resumindo: pretendo levar 20% em dólar (papel-moeda), pra usar no início da viagem e emergências, e 80% em traveller cheques, pra trocar por bolivianos ou soles. Se foi a decisão correta ou não, saberemos na volta.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Planejamento VIII: sobre os roteiros

Não vou mais postar roteiros aqui. Isso porque eu sempre estou analisando e testando as possibilidades. Se eu for postar todas, não vai ter outra coisa no blog.

A conclusão que eu cheguei é que eu vou seguir o roteiro original até Cuzco, tentando fazer as coisas previstas no mínimo de dias possível. Chegando em Cuzco, eu vou rearranjar (ou não) meu roteiro conforme a minha vontade, o meu dinheiro e o meu tempo.



PS: no momento, estou pensando, caso me sobrem dias, não fazer o salar, por dois motivos principais: 1-o bom é fazer um passeio de 3 dias, que desce até a laguna colorada e os geisers, e eu não teria tempo. 2-melhor conhecer mais coisas do Peru, pois outras atrações na Bolívia podem ser visitadas em uma próxima oportunidade.

sábado, 17 de março de 2007

Google Earth

Uma ferramenta que tem sido muito interessante é o Google Earth. Acho que todo mundo que tem a oportunidade deve, antes e depois de fazer uma viagem, fazê-la pelo Google Earth. Hoje é possível ver as imagens do Panoramio, onde os usuários colocam suas próprias fotos dos lugares, e tem muita informação boa. As imagens chegam a surpreender. Abaixo estão imagens de satélite de Machu Picchu e do Huayna Potosí.



segunda-feira, 12 de março de 2007

Planejamento VII: itinerário corrido

Vou colocar aqui um itinerário alternativo, com o mesmo número de dias, mas bem mais corrido e sem os dias coringa. Eu acho que, no fim, o itinerário vai ser moldado durante a viagem. Fiz esse novo só pra ver o que daria pra encaixar. Sem dúvida que, além de mais cansativo, esse itinerário é mais caro.

D0: Pega o avião em CG à noite e chega à noite em Sta Cruz. Arruma um hotel qquer.

D1: Pega o ônibus pra La Paz. Viaja o dia inteiro. Chega à noite/madrugada do dia seguinte.

D2: Descansa de manhã. Ruínas de Tiwanaku à tarde.

D3: Passeio a Chacaltaya e Vale da Luna.

D4: Ônibus pra Copacabana de manhã. À tarde Ilha do Sol. Dorme na ilha.

D5: Da Ilha do Sol de volta a Copacabana e segue pra Puno de manhã. Passeio pelas ilhas flutuantes de Uros. Dorme em Puno.

D6: Trem de manhã pra Cuzco. Chega no final da tarde. Negocia os passeios de Cuzco.

D7: Passeios em Cuzco.

D8: Machu Picchu/Aguas Calientes.

D9: Viagem direto de ônibus a La Paz.

D10: Descanso em La Paz, preparando para a subida do Huayna.

D11: Huayna Potosi, até o acampamento alto.

D12: Huayna Potosi - pico e retorno. Chega em La Paz final da tarde.

D13: Pega o ônibus pra Uyuni.

D14: Passeio pelo salar de Uyuni. À noite pega o trem/ônibus pra Potosí.

D15: Passeios em Potosí. Pega o trem/ônibus pra Sucre.

D16: Passeios em Sucre. À noite pega o trem/ônibus pra Sta. Cruz.

D17: Chega em Sta. Cruz de manhã. Passeios pela cidade e balada à noite. Pega o avião na madrugada do dia seguinte.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Links Úteis

Depois de muitas e muitas horas na internet procurando informações, seguem alguns links das melhores páginas. Conforme eu ver novos sites legais eu atualizo aqui.

Orient-Express Peru: Em inglês. Tem os itinerários dos trens, tanto Cuzco-Machu Picchu como Puno-Cuzco, os preços, horários, etc. Navegando pelo site dá pra achar informações de boa qualidade sobre os destinos do Peru e, a título de curiosidade, os hotéis de luxo que eles operam (vejam só o hotel Monastério, coisa de louco).

Fóruns Mochileiros.Com: pra quem está interessado, pode-se ficar horas olhando a troca de informações dos usuários. Vale fazer um cadastro e tirar suas dúvidas. Pra quem quer companhia pra viagem, é um ótimo local pra combinar.

Wikipedia: a enciclopédia eletrônica mais acessada do planeta. Os próprios usuários é que escrevem os artigos.

Wikitravel: mesmo formato da Wikipedia, mas com informações específicas sobre viagens.

Situação das estradas Bolívia: site oficial do governo boliviano com informações sobre a condição das estradas.

Empresa Ferroviaria Andina S.A.: mostra o itinerário dos trens e preços dessa empresa que administra ferrovias na Bolívia.

Moreno: se eu tivesse visto esse site antes, talvez nem tivesse começado este aqui. O cara foi em janeiro/2007 pro Peru, Bolívia e Chile, num roteiro mais ou menos parecido com o que vou fazer, e documentou muito bem a viagem, com valores atualizados de tudo e fotos bem legais, tudo bem organizado.

Caminho Inca Virtual: Trilha Inca comentada nos mínimos detalhes, com fotos e tudo o mais. O resto do site também vale uma visita.

Mochila Brasil - Bolívia: informações sobre os principais destinos da Bolívia.

America Tours: operadora de turismo de aventura de La Paz. Não acho que essas operadoras sejam a melhor opção (na hora vc deve achar mais barato), mas o site é bom pra pegar informações de como são os passeios.

United Mice: operadora de turismo de Cuzco, especializada em trekking. Faz a Trilha Inca, tem confiabilidade, mas cobra bem caro.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Planejamento VI: itinerário

D0: Pega o avião em CG à noite e chega à noite em Sta Cruz. Arruma um hotel qquer.

D1: Pega o ônibus pra La Paz. Viaja o dia inteiro. Chega à noite/madrugada do dia seguinte.

D2: Passeios light por La Paz pra aclimatação à altitude. Negociar os passeios dos dias seguintes.

D3: Ruínas de Tiwanaku. Sobra tempo pra passear pela cidade ou algum outro passeio.

D4: Passeio a Chacaltaya e Vale da Luna.

D5: Ônibus pra Copacabana de manhã. À tarde Ilha do Sol. Dorme na ilha.

D6: Da Ilha do Sol de volta a Copacabana e segue pra Puno de manhã. Passeio pelas ilhas flutuantes de Uros. Dorme em Puno.

D7: Trem de manhã pra Cuzco. Chega no final da tarde. Negocia os passeios de Cuzco.

D8: Passeios em Cuzco.

D9: Vale Sagrado/Machu Picchu/Aguas Calientes.

D10: Vale Sagrado/Machu Picchu/Aguas Calientes. Volta pra Cuzco.

D11: Dia livre em Cuzco (dia coringa).

D12: Viagem direto de ônibus a La Paz.

D13: Descanso em La Paz, preparando para a subida do Huayna.

D14: Huayna Potosi, até o acampamento alto.

D15: Huayna Potosi - pico e retorno. Chega em La Paz final da tarde. Se der, pega o ônibus à noite.

D16: Ônibus La Paz - Sta Cruz.

D17: Sta Cruz (dia coringa). Pega o avião na madrugada do dia seguinte.


OBS: Decidi colocar 2 dias "coringa", para eventuais atrasos ou mudanças de cronograma. Posso utilizá-los ou não. Se estivermos bem dispostos e estivermos com dinheiro, podemos usar esses dias pra conhecer outros lugares. As principais opções são o salar de Uyuni, Potosi e Sucre, o que der pra encaixar. Tem também Arequipa, no Peru, que pretendo analisar.

terça-feira, 6 de março de 2007

Planejamento VI: Mudança de planos

Boa notícia pra mim: achei uma passagem de avião com preço muito bom de CG até Santa Cruz de La Sierra, pela GOL, a cerca de R$200,00. Só que só funciona pra ida e volta, ou seja: não vai ser dessa vez que pegarei o trem da morte. Mas, pelo que eu andei lendo, o tal trem da morte tem muito mais a fama de aventura do que é uma aventura realmente. Depois que foi privatizado, tem umas classes mais confortáveis, com ar-condicionado e até TV, que fica passando filmes de sucesso. O bom é que eu economizarei umas 48 horas da minha vida. Acho que não vou perder muito não pegando o trem da morte. Fico mais triste pela viagem até Corumbá, cortando o Pantanal, que deve ser muito bonita e também não farei. Fica pra próxima.

domingo, 4 de março de 2007

Horários Trem da Morte

Consegui uma tabela com os horários do Trem da Morte:



Planejamento V: Mais detalhes sobre os destinos

Foi difícil decidir sobre o que fazer e o que não fazer nessa viagem. Existem muitas coisas legais. Eu gostaria muito de, por exemplo, conhecer Lima, ver as linhas de Nazca, ver o Oceano Pacífico, conhecer os lagos de sal da região de Uyuni, fazer rafting em Cuzco... Enfim, são tantas coisas que seriam necessários meses pra se fazer tudo. Como eu só tenho pouco mais de 2 semanas e o dinheiro não está sobrando, restringi meus planos a ir até Machu Picchu sem desviar muito do caminho, passando por La Paz e o lago Titicaca. Ir a Lima encareceria muito a viagem, e os salares eu deixo pra uma próxima viagem, quando eu for pra Santiago atravessando o Atacama.

- La Paz: Quando comecei a ver o que tinha pra fazer em La Paz (que eu achava que ia ser só uma parada estratégica pra descansar), fiquei impressionado e entusiasmado com as opções, e agora a cidade virou um dos pontos altos da viagem. Minha namorada sempre quis ver neve e tentar esquiar, e eu sou fascinado por montanhismo, apesar de nunca ter praticado (no máximo eu fiz umas trilhas e uns rapéis - será esse o plural de rapel?). Decidi fazer passeios mais light no primeiro e segundo dias, pra se adaptar à altitude.

- Tiahuanaco (ou Tiwanaku): lendo sobre a história da civilização Tiahuanaco fiquei fascinado pra conhecer sua antiga capital, apesar de que parece que não sobrou muita coisa por lá. Os caras foram uma civilização fortíssima, mais antiga que os egípcios, tinham uma tecnologia agrícola avançadíssima e desapareceram "misteriosamente" em poucas décadas, já no séc. XV.

- Chacaltaya: fica perto de La Paz, é um passeio que dá pra fazer em um dia. Quem foi no verão diz que a estação está fechada, mas como vou no inverno, talvez dê pra tomar uns tombos no esqui. Senão, vale pela subida ao pico (+-5.500m), as paisagens e a neve. Vai ser importante pra mim porque é uma das melhores visões do Huayna Potosí - ou eu já mato a vontade de subir montanhas em Chacaltaya ou eu fico ainda mais seco pra subir o Huayna.

- Huayna Potosí (foto): é um dos picos com mais de 6.000m (só pra ter uma idéia, o Pico da Neblina, ponto culminante do Brasil, tem menos de 3.000m) mais acessíveis para principiantes. O passeio dura dois dias, e deve ser uma aventura inesquecível. Eu tenho fascínio por fazer uma aventura dessas desde que li "No ar Rarefeito", sobre uma expedição no Everest que matou muita gente. Decidi fazer esse passeio na volta, pois devo estar já totalmente aclimatado a alturas acima de 4.000m.






- Copacabana: vilarejo às margens do lago Titicaca, do lado boliviano, destino de romarias por causa da igreja e da santa do lugar (tipo uma Aparecida do Norte boliviana). O passeio à Ilha do Sol é muito recomendado, com ruínas incas e ótimas vistas do lago.

- Puno: cidade bem turística e cultural do Peru, também às margens do Titicaca. Tem um passeio até umas ilhas flutuantes habitadas e uma vida noturna agitada.

- Trem de Puno a Cuzco: dizem que é um dos passeios de trem mais lindos do mundo.

- Cuzco: antiga capital do império inca. Tem uma história riquíssima e muitas opções de passeios.

- Machu Picchu: não precisa nem falar muito, né. Ficou abandonada e esquecida por séculos, até que uma expedição americana no início do século XX encontrou as ruínas. Está ficando cada vez mais comercial, mas mantém muito da magia. O problema é que está ficando cada vez mais caro ir pra lá. Pelo que eu vi, o meio mais barato é o trem, que por um trajeto de menos de 100km cobra mais de US$100,00. A Trilha Inca é uma trilha de 4 dias pelo caminho que os antigos incas faziam pra ir a partir de Cuzco, mas agora só pode ser feito com guias especializados, que estão cobrando um absurdo pelo passeio. Talvez estando já em Cuzco dê pra negociar opções mais baratas. Existe a opção de uma trilha mais light, de 2 dias.

Planejamento IV: Roteiro e custos

http://spreadsheets.google.com/pub?key=pJuBcIoXPfaE999LGBChnDg

Por meio desse link é possível acessar minha planilha com o planejamento do roteiro que eu acho ideal e os custos (conservadores). Algumas considerações:

- Fui conservador na maioria dos gastos. Provavelmente gastarei bem menos com comida e hotéis, por exemplo. Sou precavido mesmo (afinal, já estou com o planejamento avançado faltando ainda 4 meses pra viagem).

- Esse roteiro NÃO É FIXO. Na verdade é o que eu acho que eu vou fazer, só pra ter uma idéia de quanto eu vou gastar. Posso desistir de algum passeio pra fazer outro, ficar mais dias em algum lugar que achei interessante, ou economizar pra dar uma "esticada" a outros lugares, como Potosí, ou mesmo Uyuni.

- O item "Outros" iclui táxi, esmolas, propinas, internet. Enfim, outros itens (dãaa).

- Como diz na planilha, os valores são relativos a 2 (DUAS) pessoas, e estão em DÓLARES. No final é feita uma conversão pra reais usando uma taxa de R$2,20/US$, que é mais ou menos a taxa turismo atual.

- Como eu disse anteriormente, não quero sofrer muito (só um pouco). Então, pretendo ficar em hotéis simples, mas confortáveis.

- Previ fazer a volta de avião entre La Paz e Pto. Quijarro (achei por US$170,00 - talvez dê pra achar mais barato quando estiver em La Paz na ida). Porém, se, na ida, eu ver que o trem da morte não é tão ruim, posso fazer a volta por terra mesmo, economizando uma boa grana (mas perdendo uns 2 dias da minha vida...).

É isso. Com o tempo essa planilha deve mudar, mas acho interessante postar aqui essa evolução.

Considerações sobre a palavra Mochilão

Eu considero que a viagem que farei será um mochilão, principalmente pelo fato de que minha bagagem ficará acondicionada em uma mochila grande. Mas não pretendo ficar em albergues fedorentos, pedir carona na estrada ou atravessar nenhum deserto a pé; até mesmo pelo fato de eu estar indo com minha namorada. Como na Bolívia e no Peru a diferença entre um albergue sujo e um hotelzinho confortável é de alguns poucos dólares, pretendo ficar em lugares habitáveis, em quarto com banheiro privativo, sempre que possível.

Mais tarde especificarei os valores, mas posso dizer que devemos gastar cerca de R$2.000,00 cada um em todo o trajeto. Economizando muito, daria pra fazer as mesmas coisas por uns R$1.500,00, mas acho que, no caso dessa viagem, vale a pena pagar pelo pouco a mais de conforto.

Acho que o que caracteriza um mochilão é vc estar sempre em movimento; a qualquer momento vc pode deixar a cidade em que está, pôr a mochila nas costas e ir pra onde der na telha. Essa coisa da liberdade, pra mim, é o grande diferencial.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Vacina Febre Amarela

Uma das poucas exigências para se cruzar a fronteira, tanto da Bolívia como do Peru, é o Certificado Internacional de Vacinação Contra a Febre Amarela. Como eu não lembro quando foi a última vez que tomei uma vacina de qualquer tipo, fui atrás do que fazer - o quanto antes, pra matar logo esse problema.

No site da Anvisa tem os locais que emitem o certificado internacional de vacinação. Em Campo Grande isso é feito no aeroporto, porém ali não havia vacinador, então não estavam aplicando. O que eu teria que fazer é ir até um posto de saúde, pegar o comprovante do posto e levar até a Anvisa pra trocar pelo internacional. No posto, tomei a vacina (grátis), que não dói nada. Por isso mesmo aproveitei pra tomar uma triviral, por precaução. Ainda não fui trocar o comprovante.

A questão da vacina teve uma dificuldade extra, pois minha namorada tem fobia de agulha. Nada que um bom incentivo e apoio na hora da vacina não resolvam.

Planejamento III: Rough Guides

A internet se mostrou uma fonte de informações boa, mas muito desencontrada. Eu precisava de algo prático, que pudesse levar na viagem, com tudo junto e ainda com informações mais confiáveis. Então procurei o que tinha disponível em termos de guias de viagem e fiquei até surpreso ao saber que existia Rough Guide (uma das melhores séries de guias de viagem do mundo) do Peru e da Bolívia. O preço até que estava bom e o Submarino estava entregando grátis pro Brasil todo. Comprei cada um por R$37,00.

Ambos são bem legais, com dicas de viagem, hotéis, agências de turismo, moedas, dicas de linguagem, mapas dos países, das regiões e das principais cidades, informações tanto pra quem quer ir pedindo carona quanto pra quem quer um hotel mais sofisticado. A qualidade da impressão deixa um pouco a desejar e o guia poderia ter mais fotos. Mas as fotos quem deve tirar sou eu, não é?

Concluindo: até agora valeu cada centavo, e durante a viagem vai ser de muitíssima utilidade.

Planejamento II: Trilha Inca

Não farei a trilha inca. Pra quem não sabe, é o jeito mais nobre e "mágico" de se chegar a Machu Picchu: uma antiga trilha de 4 dias e 3 noites, no ar rarefeito, com ruínas incas espalhadas por todo o trajeto e um clima bem "mágico". Há alguns anos o governo peruano vem controlando o número de turistas, através de uma taxa de acesso.

De início, tinha me animado bastante pela trilha; cheguei até a insistir com minha namorada para que ela se preparasse fisicamente até julho para que pudesse aguentar os 4 dias de caminhada a 4.000m de altitude, sem tomar banho, passando frio e dormindo em barracas. Sério, isso pra mim era o de menos, porque deve ser muito louco fazer a trilha. O que me fez desistir foram os preços que as agências estavam pedindo pela trilha - no mínimo US$ 350,00 por pessoa!!! Uma vez que não tenho equipamentos, barracas, sleeping bags, etc, eu teria que alugar tudo. Fora que seriam 4 dias ao invés de 1 (não tenho tanto tempo assim) e eu acho que minha namorada ia se desgastar muito fisicamente (e eu também). Achei que podem existir trilhas ou passeios mais legais (como o Huayna Potosi em La Paz, para o qual estou muito empolgado).

Enfim, acho que ir de trem a Machu Picchu deve ter atrativos bem legais, é mais barato e mais confortável.

Planejamento I

Minha primeira fonte de informação foi a internet. Visitei vários sites. A falta de informações objetivas e, principalmente, atualizadas, foi o que me motivou a criar este blog. A maioria dos relatos que encontrei datava de mais de 3 anos atrás, e acho que os preços devem estar desatualizados.

Os fóruns de mochileiros foram bons, e teve alguns sites bem legais, como http://www.machupicchu.com.br. Os sites das agências de turismo da região também são bons, mas nenhum deles informa os preços dos passeios, vc deve mandar e-mail pra eles.

Dado o tempo relativamente curto que eu dispunha, achei melhor fazer um percurso meio direto: Campo Grande - La Paz - Titicaca - Cuzco - Machu Picchu - Cuzco - La Paz - Campo Grande. Nada de para estratégica em Potosí ou uma "visitinha" a Lima, coisas que iriam custar mais dias e dinheiro. Algo que me animou bastante foram os passeios disponíveis em La Paz - três, na verdade, me chamaram mais a atenção: ruínas de Tiahuanaku, Chacaltaya (a pista de esqui mais alta do mundo, que deve desaparecer nos próximos anos por conta do aquecimento global) e escalada do Huayna Potosi (um dos picos com mais de 6.000m mais acessíveis para principiantes).


PS: Principalmente pelo fato de eu estar em Campo Grande e querer fazer o trajeto por terra, os pacotes foram eliminados da minha lista. Mas, pra quem está em SP eu RJ pode ser uma opção boa.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Post inicial

Vou tirar 3 semanas de férias em julho/07, juntamente com minha namorada, e estava decidindo o que fazer. Surgiram várias idéias, mas achei que ir a Machu Picchu seria a mais vantajosa, pelos seguintes motivos:
- é um sonho antigo
- ainda sou jovem e não sei se, no futuro, terei disposição de enfrentar uma aventura dessas
- estou em Campo Grande/MS, o que me deixa mais perto do meu destino que a maioria dos brasileiros
- gastarei relativamento pouco
- a duração da viagem condiz com o tempo que tenho livre.

Começou então a fase de planejamento. Comentarei mais sobre isso mais adiante.